domingo, 23 de novembro de 2008

Rebobine, por favor

Be Kind Rewind (Eua - 2008)
Dir: Michel Gondry

PEEK YMMIJ TUO!! Se Mike (Mos Def - please Mos, keep rhymin') tivesse lido o recado ao contrário teria mantido Jimmy (Jack Black) longe da locadora e nós não teríamos Be Kind Rewind para assistir. Jimmy após sofrer um acidente tem sua cabeça magnetizada e acaba apagando todas as fitas da locadora onde Mike trabalha. Impossível repor todos os VHS de filmes das ultimas duas décadas em época de blu-rays e afins. A saída que os dois malucos encontram é de "suecar" os filmes, ou melhor, refilmar. Robocop, Ghostbusters, Conduzindo Miss Daisy, Rei Leão... da forma que podem. Para quem teve a mesma referência de filmes que eu tive na infância, certamente notará o carinho que Gondry trata cada filme. As produções são de morrer de rir. No fim das contas Mike e Jimmy viram as celebridades da pequena cidadezinha próxima de New York e conta com a população para a última cartada. Filme estranho para o diretor de O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança, mas Block Party já não era? Incrível também não ver certas semelhanças com Saneamento Básico, O Filme. Mas sem dúvida uma boa comédia.
As 100 Faces...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Large Hadron Collider (LHC)


Presente pro Rafa. Beat do Parteum, no mic Rincóm Sapiência e o "Discreto charme das partículas elementares".

That's all!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

By Rafa-Nietzche

O dogmatismo não permitiu a conquista da 'verdade' (o que quer que a verdade seja), pois mascarou as reais necessidades humanas, assim como fez o platonismo de mãos dadas com seu cristianismo eclesiástico, que nos embutiu a ideia de alma querendo nos dar conforto, mas no final, o que foi dado era uma venda. A alma que era pra cair como um travesseiro de nossas culpas se transformou em um muro de ignorâncias, não nos deixando ver o que realmente importa.
Espíritos livres, como nós, não podem nunca se aquietar. Nosso arco deve estar sempre tensionado para que atiremos cada vez mais longe. Somos donos do arco, donos da direção da seta e doravante, donos do alvo!


E o que é o arco?? Ele é nossa necessidade de verdade. A necessidade humana da busca. Nossa curiosidade de vida. A nossa razão.
A luta reside onde nosso arco se perde. Inventamos a pólvora e facilitamos nossa escolha de ter o que precisamos. Ou é vida, ou é morte. Podemos escolher sem sequer doer. Mas um dia também inventamos a imprensa, que arrebanha todas as necessidades em uma só e cria este bando de zumbis ambulantes. A imprensa, ao contrário do que se pensa, é o oposto da liberdade. No fundo, a imprensa define o tamanho da jaula em que se deixa circular nosso querido bicho homem. Nosso querido livre-arbítrio.